Você sabe o que é “cringe” e o que é “cool”? Essas duas palavras, cada vez mais populares, ajudam a definir o que é visto como ultrapassado, vergonhoso ou fora de moda (cringe), e o que é moderno, consciente, bacana e cheio de atitude (cool). Com base nessa lógica, o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR) propôs uma enquete inusitada para a semana do meio ambiente de 2025: avaliar o quanto certos hábitos ligados à sustentabilidade são considerados cringe ou cool pelo público, especialmente pela comunidade contábil. Com o objetivo de estimular a reflexão sobre como nossas escolhas impactam o meio ambiente — tudo com leveza e bom humor.

Os participantes deram notas de 1 a 5 para várias situações do dia a dia. Nota 1 significava totalmente cringe, e nota 5 cool. Algumas atitudes receberam aprovação unânime, como assinar documentos em PDF com assinatura digital — considerada cool por 100% dos respondentes. Outras práticas também se destacaram positivamente, como reutilizar potes de sorvete (92,3%), levar marmita de casa (75%) e usar sacolas reutilizáveis nas compras do dia a dia (76,9%). Por outro lado, certos hábitos não foram interpretados da mesma forma, o uso do carro apenas por status foi um dos comportamentos mais rejeitados — 92,3% dos participantes da enquete acharam isso totalmente cringe. Comprar por impulso porque estava em promoção (61,5%), recolher panfleto na rua (69,2%) e usar sacolinha plástica para ações cotidianas (53,8%) também receberam avaliações negativas. Curiosamente, gerar imagens com inteligência artificial foi considerado cringe por 61,5% dos participantes, mostrando que nem toda tecnologia é vista como sustentável ou positiva.

Mais do que apontar o que está “na moda” ou não, a enquete propôs uma pausa para reflexão. Quais hábitos realmente fazem sentido hoje? Quais ajudam a construir um futuro mais consciente? E, principalmente, como podemos alinhar nossas ações cotidianas com valores sustentáveis sem perder o bom humor? A resposta da comunidade foi clara: é possível, sim, fazer a diferença com atitudes simples, sem renunciar à praticidade.

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